Regimento Interno

REGIMENTO INTERNO DE ATIVIDADES

Como poderei entender, se alguém não me ensinar? Atos 8:31


CAPÍTULO 1

ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS

1 - REUNIÕES DOUTRINÁRIAS

1-Tem por objetivo a divulgação da Doutrina, a orientação e o consolo aos frequentadores da Escola EE.

2- Sendo um trabalho público e para muitos o primeiro contato com o Espiritismo, os Dirigentes devem organizá-la com muito cuidado.

3- As palestras devem ser embasadas nas Obras básicas e complementares mas sempre responder as necessidades dos frequentadores.

4- A palestra doutrinária deve ser realizada apenas pela pessoa escalada para fazê-la ou seu substituto. Podem ser permitidos comentários ou perguntas dos assistentes após o término da exposição, tomando-se o devido cuidado para não prejudicar o conteúdo do trabalho apresentado ou tornar-se cansativa a sessão.

5- Os assuntos devem ser escolhidos com cuidado, a fim de que haja uma certa sequência e unidade no trabalho. É aconselhável que as palestras obedeçam a um programa previamente organizado pelos Dirigentes, com publicação prévia da escala de expositores.

6- O dirigente ou coordenador escalado para a tarefa deve zelar pela ordem e disciplina no recinto dos trabalhos, bem como coordenar o encaminhamento das pessoas para o serviço e passes e atendimento espiritual, de modo que a Casa não fique à deriva, sem o competente comando das atividades.

7- Devem os Dirigentes oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas espíritas conhecidas dos irmãos do Grupo, dando preferências aos que frequentam os cursos da casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas.

8- As sessões doutrinárias devem cingir-se exclusivamente aos assuntos da Doutrina Espirita, não permitidas críticas anti-fraternas, manifestações sobre política e outras, alheias aos interesses do Espiritismo.

9- Quando alguém, no uso da tribuna espírita, fizer afirmações contrárias à Doutrina Espírita, compete ao Dirigente da sessão, com muita fraternidade, esclarecer o assunto, de modo que a assistência tenha conhecimento da verdadeira orientação do Grupo, que não pode esposar opiniões de caráter pessoal, embora respeitáveis.

10- “Cremos que a intolerância religiosa e o culto artificial da pureza doutrinária são incompatíveis com os horizontes da Doutrina dos Espíritos, dinâmica e sempre atual por sua própria natureza, ensejando progresso e aprendizados contínuos. Limitar-se ao passado, em nome da pureza e cânones ortodoxos, é voltar a cair nos poços de onde Kardec e os espíritos quiseram tirar a humanidade.”(José Lacerda de Azevedo)

11- As sessões doutrinárias não devem exceder ao tempo de 30 minutos. Deve-se partir do princípio de que o público saia com vontade de ouvir, ao invés de fazer esforço para ficar até o fim.

2 - REUNIÃO DE ESTUDOS DA DOUTRINA
(CURSO DOUTRINÁRIO REGULAR)

1- O Estudo será coordenado por um Dirigente ou Instrutor que cuidará para que os comentários não se afastem do assunto em pauta, além de zelar pela disciplina, pontualidade e assiduidade dos seus assistentes.

2- Nossa casa desenvolve seus estudos baseando-se em obra elaborada pela Federação sob o Título”Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita”. Sendo aconselhável que cada aluno tenha seu livro para poder acompanhar as aulas e fazer as tarefas no lar.

3- O curso regular está dividido em três níveis cada um segundo a trilogia "Estudos Sistematizados".

4- Os alunos novos – que estão chegando na casa, devem acompanhar o livro um, pois além de oferecer conteúdos adequados a principiantes prepara os que vem de outras casa para entrar em outros níveis caso seja necessário.

5- Levamos em consideração os conhecimentos e desempenho do postulante oriundo de outras casas, o que achamos lógico e justo. Podendo este ser encaminhado para outros níveis mais avançados.

6- Após o estudo da doutrina que deve durar uma hora e 15 minutos, temos um segundo momento de estudo podendo variar segundo a escolha do Dirigente.

7- Este segundo momento se desenvolve por 30 a 45 minutos.

8- O terceiro momento, que é considerado “a primícia da noite’, é um atividade mediúnica onde os estudantes que tem sensibilidade exercitam-na enquanto ajudam no socorro a irmãos menos favorecidos que são conduzidos à casa. Esta atividade tem duração de 30 a 45 minutos.

3- REUNIÕES COMEMORATIVAS

1- As reuniões comemorativas visam celebrar datas significativas para o Grupo e para o movimento espírita.

2- Devem obedecer a programa previamente estabelecido, de acordo com o objetivo visado e aprovado pelos Dirigentes.

3- É de costume celebrarmos a Páscoa, o Dia das crianças, Festas julinas, Natal. Para tal há os irmãos responsáveis segundo a escolha realizada na formação dos departamentos da Instituição em parceria com a E.E.E.Lar Maria da Paz.

4- De dois em dois meses há um café colonial realizado em benefício do “Instituto da Criança”. Além da participação de todos os trabalhadores há um grupo responsável pela organização de tal evento.

5- Sua realização acontece na segunda quinzena do mês escolhido para evento.

6- O montante arrecadado cobre as despesas do Instituto no que concerne à alimentação e despesas tanto das crianças quanto com monitores.

7- Há que se prestar atenção quanto às reuniões preparatórias às celebrações; como há divisão de responsabilidades é preciso que se respeite as decisões previamente tomadas para se evitar precipitação de última hora causando choques entre os participantes e até prejuízo...

4 - CULTO DE EVANGELHO NO LAR

1 – Entende-se por Culto do Evangelho no Lar a reunião da família em dia e hora certos para estudo do Evangelho e oração em conjunto. “Quem cultiva o Evangelho em Casa faz da própria casa um templo do Cristo”. (André Luiz)

2 – O grupo terá por meta incentivas a instituição do Culto do Evangelho nos lares dos seus frequentadores, mantendo Obreiros preparados para prestar assistência e colaboração aos cultos na fase inicial.

3-Cabe aos orientadores recomendar:
  • a- Preparação do ambiente, leitura de uma pequena página de mensagens de obras como Sinal verde, Vinha de Luz, Palavras de Vida Eterna, Evangelho Segundo o Espiritismo, Minutos de Sabedoria...
  • b- Prece inicial (espontânea).
  • c- Leitura e comentário de página evangélica: cada participante dirá o que entendeu sobre o texto
  • d- Prece de encerramento: ocasião em que se pode orar pelos que não puderam comparecer e pelos parentes, amigos, vizinhos, etc.
4- Pode ser colocado um jarro d’água para ser fluidificada pelos Benfeitores espirituais, que é servida logo após aos participantes, guardando-se a sobra para para uso durante a semana.

5. É conveniente que a reunião seja semanal, em dia e hora marcada. A presença de visitas não deverá ser motivo de cancelamento do culto, convidando-se os visitantes a dela participarem.

6- Atenção, quando nos predispomos a começar o Evangelho no Lar, devemos nos precaver sobre os empecilhos que aparecem. É telefone que toca, visita que nunca aconteceu antes, membros da família que se recusam...Contudo se o nosso objetivo é firme realizaremos com fé e apoio da espiritualidade.

7- Quando em viagem, onde estiver, em dia e hora marcados para a realização do culto, proferir uma prece ou, se possível, fazer a leitura de uma página doutrinária.

8- Recomendar sistematicamente aos frequentadores do Grupo a prática do Evangelho no lar, como parte integrante do processo de recuperação no esforço de reforma íntima e como valioso recurso de agregação da família e rara oportunidade de interiorização da moral evangélica no recinto dos lares.

9- O Grupo incentivará o hábito do culto do Evangelho no Lar, mensal, em dia e hora oportunos, entre as equipes de trabalho, reunindo todos os obreiros de uma ou mais atividades na casa de cada um, alternadamente, como forma de incentivo e confraternização entre os participantes. Será mais uma realização crística de alto poder espiritualizante, que vem reforçar o caráter de cristianismo redivivo do Espiritismo, pois visa o aprofundamento da vivência evangélica, ao modo dos cristãos primitivos.

10- Quando o ensino do Mestre vibra entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequenos sacrifícios tecem a felicidade comum.

5- BIBLIOTECA

1- A biblioteca congregará todas as obras doutrinárias e técnicas de uso dos Obreiros e também destinadas a empréstimo aos frequentadores.

2- Os dirigentes terão cuidado em mantê-la o quanto possível atualizada, sem restrição a tendências e abordagens doutrinárias, mas não perdendo de vista sua função de “divulgar por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus. A biblioteca espírita é viveiro de luz”. (CE, ver L. Médiuns, parte I, cap. III,item 35,)

3- Os Dirigentes podem designar um bibliotecário para coordenar as tarefas relacionadas à Biblioteca.

4- A Biblioteca, em sua organização, deverá seguir, dentro do conveniente, as orientações e normas da Biblioteconomia, no que se refere ao ordenamento dos livros na estante, catalogação e controle de empréstimos.

5- Os livros destinados a empréstimo devem ser mantidos em recinto fechado(sala ou armário). As obras usadas nas atividades costumeiras do Grupo não devem ser emprestadas para uso fora da EEEspiritual.

6- Recomenda-se a seguinte rotina para controle de empréstimos:

  •  a- Procurar um Dirigente ou coordenador de atividades do Grupo.


  • b- Abrir o livro na Página de Rosto(onde está contido o título), retirando daí a Ficha de Empréstimo, colocando nela data, nome( e endereço, se não for filiado ao Grupo).


  • c- O dirigente manterá a Ficha de Empréstimo sob seu controle até o retorno do livro, no prazo combinado( 15 dias, ou 30,no máximo), quando ela deve ser reposta no bolso apropriado do livro respectivo(item 6.2)


  • d- Cobrar uma taxa de cada livro emprestado para aquisição de novos manuais para o acervo geralmente deficiente.


7- Os leitores devem manusear os livros com cuidado para não danificá-los, evitando esgarçar a capa para trás ou usar objetos volumosos para marcar páginas,...

6 ATIVIDADES MEDIÚNICAS

1- Reuniões de Estudo e Educação da Mediunidade(Escola de Preparação de Médiuns):

  • a- visam proporcionar o adequado conhecimento aos portadores de faculdades mediúnicas para seu exercício em perfeita harmonia com os princípios da Doutrina espírita. Destina-se aos trabalhadores efetivos e postulantes às tarefas do Grupo.


  • b-O estudo regular da doutrina tornará o colaborador mais conscientizado da mensagem do Espiritismo e, em conseqüência, da importância de um centro espírita e do significado do que lhe compete realizar.


  • c-Nossa proposta nesta prática está embasada no uso do Material da FEB “Estudos sistematizados da Doutrina Espírita”, julgado e aceito pela casa como necessário aos seus trabalhadores pela pluralidade bibliográfica espírita e pela dinâmica didático-pedagógica que apresenta.


  • d-Por desenvolvimento mediúnico, aplicado à mediunidade, entende-se aqui: ajudar a manifestação de faculdades psíquicas, auxiliar a sua eclosão, orientá-las, educá-las...envolvendo, portanto, providências e ações de natureza intelectual, moral e técnica.
  • e- As reuniões de Estudo e Educação da Mediunidade se desdobram em duas fases:


2- Parte Teórica: programas desenvolvidos em sintonia com o material da FEB – ESDE- em sequência, conteúdos direcionados com a proposta da casa como estudo da Apometria, passes,...

3- Parte Prática: Terceiro momento, onde os estudantes que apresentam sensibilidade participam de uma atividade mediúnica em grupo de socorro à desencarnados. Sendo que os que se acham em melhor desempenho são aproveitados nas mesas mediúnicas onde acelerarão suas habilidades mediúnicas e motivação para a assiduidade com sua educação mediúnica.

4- Preparar auxiliares da direção para acompanhar cada turma, zelando pela assiduidade, disciplina de trabalho e apuração de resultados parciais e dificuldades constatadas, e também para substituir o Dirigente em seus impedimentos.

5- Todos os trabalhadores da casa devem frequentar as reuniões de doutrinação e passes que precedem as atividades mediúnicas.

6- As reuniões de estudo e educação mediúnica devem obrigatoriamente ser realizadas na EEELMP.

7- Podem fazer parte das atividades mediúnicas do Grupo pessoas provenientes de outras casas espíritas dotadas de reconhecido embasamento doutrinário, contudo fará parte dos nossos estudos regulares. Ninguém está liberado dos estudos da casa.


CAPÍTULO 2

REUNIÕES DE ASSISTÊNCIA A ENCARNADOS E DESENCARNADOS

1 RECOMENDAÇÕES GERAIS

1- O grupo, procurando objetivamente reviver os ambientes simples do Evangelho dos primeiros tempos, oferecerá sempre a Escola Espiritual como posto de socorro aos que padecem do corpo e do espírito. Quem procura um centro espírita, o faz por forte motivo determinante. É a grande convocação da dor em suas diversas formas: física, mental, moral: visível ou oculta. O Mestre vivia cercado de multidões, porque sabiam que, após a pregação viria o benefício almejado.

2- A eficácia deste trabalho dependerá, basicamente, da capacidade de pureza de intenções, da maneira como será conduzido e da eficiência dos trabalhadores.

3- O grupo adotará, respeitadas as contingências naturais, as técnicas de trabalho abrangidas pela apometria explicitadas no livro Espírito/Matéria+ Novos Horizontes para a Medicina, do Doutor José Lacerda de Azevedo, e outras que venhas a ser desenvolvidas por outros autores dentro da mesma linha do codificador desta Técnica, conforme o Enunciado:”O Espiritismo mostra que a maioria das enfermidades psíquicas e físicas são do Espírito; exige, portanto, tratamento espiritual – com técnicas específicas”.

4- Insistir com os necessitados para que participem do processo de recuperação individual, pelos meios ao seu alcance e disponíveis a Casa e em outras Idôneas: doutrinação, passes, água fluida, evangelho no lar...
    Gostaríamos de salientar que à ida às suas Igrejas(não espíritas) é um excelente hábito, desde que as obrigações evangélicas por elas pregadas sejam cumpridas.
    Além da necessidade de cultivar sentimentos elevados e dedicar-se a práticas ditadas pelo amor ao próximo.

5- Adotar condutas unificadas nas equipes de Assistência Espiritual no encaminhamento de necessitados, triagem de atendimentos e outros procedimentos, para não gerar expectativas de privilégios ou descontentamentos e murmúrios, sempre prejudiciais ao equilíbrio das atividades.

6- Esclarecer que a Assistência Espiritual prestada no Centro jamais pode pretender substituir ou dispensar o tratamento convencional, prestado por profissionais especializados ou em estabelecimentos hospitalares.

7- “Em nenhuma circunstância garantir a cura ou marcar prazo para o restabelecimento completo do doente, em particular dos obsidiados, sob pena de cair em leviandades”.

8- Dado o caráter estritamente privativo dessas sessões, a presença de outras pessoas, além do paciente,será permitida apenas em casos excepcionais raros, a critério do dirigente.

9- Manter nomes, pedidos de socorro, bem como os diagnósticos, sob guarda discreta, evitando que caiam em domínio público.

2 ASSISTÊNCIA AOS ENCARNADOS

1- Além de assistência geral, prestada nas reuniões públicas, fica instituído o tratamento especial de enfermos. Além do extraordinário benefício que pode prestar, tem a vantagem de treinar os médiuns num tipo de atividade de maior responsabilidade.

2- Os enfermos em fase de atendimento devem ter passado por um trabalho cuidadoso de triagem e encaminhamento para outros recursos oferecidos pelo Grupo, afastando pretendentes de última hora e curiosos descompromissados com a própria reforma interior.

3- Os pedidos de auxílio serão fichados para encaminhamento e acompanhamento apropriado. Não provocar constrangimentos àqueles atingidos por problemas físicos ou morais, que estimariam obter alguma assistência sem que fosse necessário relatar seu mal.

4- As reuniões de atendimento jamais deve concentrar maior afluência de pessoas do que as reuniões públicas, desfigurando totalmente a finalidade especial do trabalho.

5- Os trabalhos podem se processar de forma semelhante à reunião pública, constando de preparação e prece, passes, desobsessão, tratamento apométrico, fluidificação de água, preces e encerramento.

6- Admitir como acompanhantes apenas os familiares indispensáveis a conduzir os enfermos, quando for o caso.

7- Abordar , na explanação doutrinária, pontos fundamentais da reunião e da Doutrina.

  • a- Necessidade de se apegar com o Evangelho e adquirir o hábito da prece diária.
  • b- O valor da caridade.
  • c- A conveniência do culto semanal em família.
  • d- A mensagem da dor em nossa vida, convidando-nos à descoberta de valores mais altos.
  • e- Orientação


3 INTEGRANTES DE UM GRUPO MEDIÚNICO

1- Um Grupo Mediúnico é formado pelo seu dirigente e um mínimo de 4 e máximo de 8 médiuns

2- No impedimento do Dirigente a sessão não deverá ser cancelada. Um dos integrantes, previamente preparado, assumirá a direção dos trabalhos.

3- Os componentes de um grupo mediúnico devem ser assíduos, não podendo transferir-se de um para outro, sem prévio entendimento com os Dirigentes.

4- Em caso de ausência do médium, ao retornar deverá frequentar as sessões de Doutrinação e Passes, por uma semana, antes de retornar ao grupo de trabalho.

5- Antes da sessão temos a doutrina e o passe aos quais todos os trabalhadores devem participar como preparação à sessão e aos recursos para a vida que dali advém.

6- Durante o trabalho mediúnico deve o médium manter-se em concentração, consciente de sua responsabilidade. “É absolutamente necessário que o médium se conscientize de que o correto exercício da mediunidade implica amor aos sofredores e desejo sincero de servir. Um médium é instrumento de serviço”. E mais: “Servir – não por obrigação, imposição, preceito ou conveniência, mas por puro amor e gratidão à vida e à luz do mundo nela contida, servir bem-aventurada e humildemente não só os irmãos ao nosso lado, mas também os outros do lado de lá”. (José Lacerda, obra citada)

7- A atitude mental dos integrantes deve ser de confiança, colaboração, disciplina e harmonia.

8- Durante o trabalho, dar todo o apoio vibratório ao dirigente, para que ele possa captar melhor as sugestões do Plano Espiritual.

9- Durante as manifestações, conter curiosidade injustificável ante os problemas do comunicante, procurando somente envolvê-lo em vibração de ajuda fraterna.

10- Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva deste ou daquele espírito, e não viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina.

11- Descentralizar a atenção das manifestações fenomênicas havidas em reunião de que participe, para deter-se no sentido moral dos fatos e das lições.

4 O DIRIGENTE

Ao dirigente competem os seguintes cuidados especiais:

1- Manter a ordem e a disciplina dos trabalhos.

2- No decurso dos trabalhos, evitar práticas contrárias à pureza e a simplicidade da Doutrina.

3- Manter o horário, tanto para o início como para o final dos trabalhos. Lembrar sempre que a programação das tarefas mediúnicas pelos Mentores Espirituais obedece ao horário combinado.

4- Iniciada a sessão, não permitir a entrada de pessoa de pessoa alguma.

5- Encerrados os trabalhos, não permitir nenhuma manifestação mediúnica.

6- Preparar alguns dos participantes da mesa para assumirem a direção nos seus impedimentos.

7- Não forçar os médiuns para que recebam espíritos. Entretanto, orientar o médium para que não ofereça barreira intransponível ao espírito que deseja comunicar-se, por excesso de escrúpulo ou por temer mistificação.

8- Analisar cuidadosamente, sempre, o conteúdo das mensagens recebidas, tendo em vista que ninguém está a salvo do assédio de espíritos mistificadores. Considerar que os mensageiros do bem jamais sugerem pensamento ou atitude que contrarie o Evangelho. “Examinai tudo; retende o bem”. Paulo – Tess 5:21)

9- “Ponderar, com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadram à essência doutrinária do Espiritismo”. (CE)

10- Registrar as mensagens dos Mentores do Grupo e repassá-las aos outros dirigentes para publicação, quando convier.

11- Avaliar as condições dos médiuns antes do término do trabalho e prestar o auxílio necessário, para que os mesmos não saiam sem se sentir muito bem.

12- Manter os nomes, pedidos de socorro, bem como os diagnósticos, sob guarda discreta, evitando que caiam em domínio público.

5 OS MÉDIUNS

Os médiuns devem tomar estes cuidados, além dos já enumerados para os integrantes do Grupo:

1- Estudar, ler, viver com simplicidade , vigiar seus sentimentos. Estar consciente de que os dons e as pessoas são iguais perante Deus: não somos nem superiores nem inferiores uns aos outros.

2- Exercer sua faculdade somente em setores de trabalho organizados dentro dos princípios da Doutrina.

3- Após a palestra e o passe dirigir-se à sala de sessão em silêncio e em concentração para manter as energias vitalizantes oriundas da atividade anterior.

4- Durante a palestra evitar deslocar-se, mesmo que seja por questão de organização do ambiente, exigência que deve preceder as atividades.

5- Iniciados os trabalhos, deve entregar-se, confiante a Jesus, oferecendo-lhe sua organização mediúnica para que, de acordo com sua Vontade, se realizem os trabalhos necessários. A fé esclarecida e o devotamento aos semelhantes serão fatores de suma importância na efetivação da tarefa.

6- Estar atento ao comando do Dirigente, evitando conversas e atendimentos paralelos.

7- Não levar para o campo pessoal observações de companheiros que visem o aprimoramento do trabalho.

8- Aceitar os próprios erros, mantendo o interesse real de permanente na melhoria das próprias condições.

9- Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal nas produções desse ou daquele fenômeno.

10- Antes da atividade mediúnica, participar ativamente da explanação doutrinária, a fim de beneficiar-se com os ensinamentos nela contidos.

12- “Vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando a lealdade ao próprio dever”(CE)

13- “Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo quanto possível, a respiração ofegante, gemidos, gritos, contorções, batimentos de mãos e pés, ou qualquer gesto violento”. CE

14- Evitar O trabalho isolado ou excessivo. Em qualquer dos casos, ficará sem segurança e consequentemente, à mercê de espíritos de toda espécie. É preferível trabalhar pouco, com regularidade, a trabalhar muito, desorientadamente”Fazer muito, nem sempre traduz fazer bem”. CE

15- O relacionamento entre médiuns deve pautar-se dentro da mais pura e nobre moral evangélico-cristã.

16- É norma da casa, o médium deve trabalhar na terça ou na quinta (opção), mas estar nos estudos de quarta–feira (obrigação).

6 ASSISTÊNCIA A DESENCARNADOS

1- Atentem os trabalhadores em sessões espíritas:”Tratamento de espíritos não se resume em simplesmente afastá-los. Não! É preciso recuperá-los. E isso é fácil incrivelmente fácil...Basicamente, é no princípio da Apometria que encontrará o essencial. Depois do Amor – é evidente”. José Lacerda

2- “Todo operador, desde que munido de amor, boa vontade e treino mental, pode curar espíritos...conhecidas as leis que balizam o caminho, trilhá-lo depende apenas do amor. Amor sob vontade. J.Lacerda

3- Essas reuniões não devem ser realizadas em público, de vez que tal procedimento é falta de caridade para com os próprios espíritos socorridos”.

4- Os obreiros socorristas devem ser constantes, atentando-se ainda para as recomendações já citadas anteriormente.

5- Ao Dirigente compete os seguintes cuidados especiais:

  • a- Usar expressões evangélicas, prudência e bom senso na aplicação dos recursos que lhe são postos à disposição, aliados à firmeza e energia respeitosa, quando necessário.
  • b- “Falar aos comunicantes perturbados e infelizes com dignidade e carinho, entre a energia e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta”.
  • c- “Em oportunidade alguma condenar ou ironizar no contato com irmãos infelizes da Espiritualidade”.
  • d- Responder às objeções, invectivas e insultos com brandura e cordialidade. Quando, apesar disso, o espírito comunicante, rebelde, endurecido e tumultuoso, permanecer irredutível em seus propósitos, buscar recursos através da prece, confiante na proteção divina, usando com moderação as técnicas de contenção adequadas.
  • e- Esperar que o espírito manifestante exponha o que sente, ouvindo-o com atenção respeitosa até o instante oportuno para intervir, já então contando com elementos fornecidos pelo próprio comunicante para o trabalho de esclarecimento.
  • f- “Recomendamos cuidado, criterioso cuidado na aplicação dessa Lei e dessas técnicas. Antes de tudo, os trabalhos espirituais devem contar com assistência elevada do Mundo Maior – sem o qual todo o êxito poderá estar comprometido, mesmo que não pareça, inicialmente. Além disso, não se deverá tratar de forma leviana espíritos rebeldes e poderosos, bem com as falanges que eles comandam. Sem cobertura, é temeridade”. J. Lacerda.
  • g- Evitar dar, sistematicamente, aos espíritos, a notícia de que estão desencarnados, quando se evidencia por parte deles, desconhecimento dessa situação. Tal revelação, feita abruptamente, em geral agrava o desequilíbrio do comunicante.



CAPÍTULO 3

REUNIÕES DE PASSES E IRRADIAÇÕES

1 PASSES

1- O passe é um auxilio que se presta ao espírito ou ao corpo. Deve-se levar em conta que “O trabalho de recuperação do corpo fundamenta-se na reabilitação do espírito’. CE

2- Tarefa das mais importantes, o passe deve ser ministrado com cuidado e fervorosamente. Pode ser administrado em sessões específicas ou após Sessões doutrinárias ou ainda como preparação para atendimentos individuais.

3- O passe, quanto à natureza, pode ser:

  • a- Magnético, ministrado pelo médium com recursos de seu campo energético pessoal;
  • b- Mediúnico ou misto: ministrado por médiuns com o concurso dos espíritos;
  • c- Espiritual; pelos espíritos, diretamente aos pacientes, com médium incorporado.


4- O passe pode ser aplicado de modo:

  • a- Coletivo: no auditório
  • b- Isolado: por toda a equipe em um só paciente
  • c- Individual: os pacientes dão entrada em grupo e são atendidos individualmene.


5- O ambiente da Câmara de Passes deve ser preparado pela prece. Pode-se também adequar luminosidade e música suave.

6- Convidar os paciente a que se coloquem em estado mental receptivo, em atitude de segurança interior com reverência e submissão diante das Leis Divinas.

7- Recomendar ao intermediário que portar roupas, retratos...de necessitados que não possam comparecer, que mentalize, em vez disso, durante o passe, a pessoa que deseja beneficiar.

8- O Grupo manterá permanentemente equipes de médiuns preparados para esta atividade, conscientes de sua importância no conjunto de benefícios oferecidos pelo Centro.

9- Devem ser metas permanentes dos médiuns desta atividade alcançar:

  • a- Grande domínio sobre si mesmos.
  • b- Espontâneo equilíbrio de sentimentos;
  • c- Acentuado amor aos semelhantes;
  • d- Alta compreensão da vida.
  • e- Fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino.


10- O médium deve manter-se sereno e tranquilo, para não criar obstáculos na transmissão dos fluidos salutares que os Mentores encaminham por seu intermédio. Se não apresentar estas condições, abster-se de colaborar até se estabilizar.

11- “O êxito do trabalho reclama horário, segurança e responsabilidade do servidor fiel aos compromissos assumidos”. André Luiz, Nos domínios da Mediunidade”. “

12- Os passes podem ser aplicados a domicílio, quando o doente não possa locomover-se,mantendo os socorristas elevado padrão de conduta.

13- Os passes poderão ser acompanhados de um grupo mediúnico para socorro e encaminhamento dos desencarnados.

14- A aplicação de passes não deve demandar tempo superior ao da própria sessão doutrinária.

2 IRRADIAÇÕES

1- As reuniões de prática das irradiações podem ser específicas ou agregadas às diversas atividades do grupo, caracterizando-se como um atendimento à distância.

2- A finalidade das irradiações é conjugar pessoas que movimentem através da prece, energias fisio-psíquicas em favor de enfermos do corpo e do espírito, impossibilitadas de comparecer à EEE.

3- “Toda oração, filha da sinceridade e do dever bem cumprido, com respeitabilidade mortal e limpeza de sentimentos, permanece tocada de incomensurável poder”. A. Luiz –Nos domínios da Mediunidade.

4- Recomendar a todos que procurem estes trabalhos, que lhes cabe colaborar pessoalmente em favor dos seus recomendados, através da prece no mesmo horário, enquanto possível.

5- “Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração”. ESE

3 REUNIÕES DE ORIENTAÇÃO AOS DIRIGENTES E OBREIROS DO GRUPO

1- Os dirigentes do Grupo, não podem eximir-se das obrigações de esforço e responsabilidade pessoal, pretendendo que nessas sessões os Mentores Espirituais resolvam assuntos que pertencem às suas atribuições.

2- Devem participar destas reuniões os membros do conselho dos Dirigentes e coordenadores de todas as atividades desenvolvidas pelo grupo.

3- Devem estar presentes também médiuns seguros, conscientes de suas responsabilidades e já testados por suas atividades regulares.

4- Será dado tratamento mediúnico aos quadros que se revelarem diretamente ligados aos trabalhos do Grupo. Casos de desarmonia ou desequilíbrios entre os dirigentes o Obreiros devem ser tratados dentro dos grupos regulares de atendimento.

5- No sentido mais abrangente de Caridade, essas reuniões estarão abertas ao socorro espiritual de necessitados da erraticidade, vale dos suicidas ou missões especiais que os Mentores Espirituais destinem ao Grupo.

6- As mensagens veiculadas nestas reuniões, que digam respeito ao andamento dos trabalhos, devem ser reproduzidas para conhecimento de todos os Obreiros.

7- Essas reuniões devem ser mensais e não devem ultrapassar a 2.30 horas.

CAPÍTULO 4

ATIVIDADES ASSISTENCIAIS

1 DOUTRINAÇÃO INFANTO-JUVENIL

A doutrinação infanto-juvenil é parte integrante da atuação do Grupo junto à comunidade e deve, essencialmente:

1- Incentivar a participação das crianças nas atividades de evangelização, formação de hábitos e promoção do ser humano.

2- Propiciar aos Evangelizadores(monitores) recursos para desenvolver sua tarefa.

3- Promover o aperfeiçoamento doutrinário-pedagógico dos Evangelizadores.

4- Este setor deve ser dirigido por um trabalhador indicado pelo Presidente da EEELMP,na função de coordenador dos Evangelizadores, a quem compete:

  • a- Organizar planos anuais
  • b- Acompanhar as reuniões do setor
  • c- Frequentar, quanto possível, cursos para orientadores de infância e juventude.

5- As crianças podem ser agrupadas por faixa etária em tantos grupos ou ciclos quantos comportem as instalações da EEE.

6- As aulas devem durar no máximo 60 minutos, podendo coincidir com o ano letivo escolar.

7- As crianças necessitadas de atendimento médico ou mediúnico devem ser encaminhadas para os grupos destas finalidades.

8- Os evangelizadores devem receber o apoio de outras atividades como biblioteca, livraria, recreação...inclusive dos trabalhadores voluntários do almoço semanal

9- A evangelização deve coincidir com os serviço de almoço fraterno, desenvolvido aos sábados, sem prejuízo da formação de outros grupos em horário diverso.

10- Os assuntos que extrapolem o setor serão canalizados para o Conselho de Dirigentes.

2 APOIO À CRECHE

1- As atividades da Creche Crianças de Maria, hoje, Instituto da Criança, conquanto sejam autônomas, devem merecer do Grupo, atenção e carinho especial, como atividade essencial na integração com a comunidade.

2- O grupo poderá compor equipe de voluntários que prestem auxílio na parte recreativa das crianças assistidas e no encaminhamento médico-emergencial, quanto possível,( controle de atendimento, organização de farmácia, auxílio na formação de hábitos de higiene...)

3 ALMOÇO FRATERNO

1- O almoço constitui-se num ato vivo de caridade material e ótima oportunidade de exercício das nossas capacidades de dedicação ao próximo.

2- É recomendável a manutenção de uma escala permanente de voluntários para as diversas tarefas desenvolvidas semanalmente aos sábados pela manhã supervisionadas por pessoas escolhidas pela direção da casa.

3- Os voluntários escalados devem providenciar os ingredientes do almoço.

4- No caso de imprevisto deve o voluntário providenciar substituto.

5- No mesmo horário, desenvolve-se a Doutrinação infanto-juvenil.

6- Zelar pela disciplina e ordem das crianças na distribuição da refeição, encaminhamento para atendimento médico e aulas de evangelização, sempre atentos a atitudes mais rebeldes de alguma criança, intervindo, se for o caso, com firmeza, mas sem perder a brandura.

4 VISITAÇÃO AOS LARES E ENFERMOS

1- Tarefa evangélico-doutrinária, por meio de visitas regulares, para assistência espiritual aos lares que a solicitam, preparando a família para futuro implante do Culto do Evangelho no Lar. Deve o obreiro estar consciente do alto valor educativo dessas visitas, não só para as pessoas visitadas, como também e principalmente para os desencarnados que com eles convivem.

2- A visita poderá ser semanal ou quinzenal, porém sempre em dia e hora certos.

3- Cada equipe se comporá de um Dirigente e Obreiros, podendo ser desdobrada em mini-grupos, dois as dois, cada um com um Coordenador.

4- Os caravaneiros evitarão demorar-se nos lares visitados.

5- Somente serão visitados os lares que, após cientificados tratar-se de tarefa espírita, continuarem desejando a visitação.

6- O grupo adotará o seguinte roteiro da tarefa:

  • a- Abertura (na EEE), com prece e leitura de página evangélica;
  • b- Visitação aos lares, enquanto possível.
  • c- Breve prece inicial.
  • d- Leitura da mensagem e breve comentário por um dos obreiros.
  • e- Encerramento da visitação com uma prece, preferentemente no EEE


7- Nos lares, pode-se ainda:

  • a- Fluidificar água
  • b- Aplicar passe.

8- No caso em que haja médiuns de incorporação no grupo e que aconteça o fenômeno, tratar o caso com simplicidade e objetividade.

9- Para os donativos, solicitar às famílias se deslocarem até a casa para recebê-los. A experiência mostrou que esta atitude evita dificuldades.

10- Convidar as pessoas visitadas para irem à casa para palestras e atendimentos. Às crianças, oferecer matrículas na Evangelização.

11- Orientar a família no sentido de instalação do E. no Lar caso tenha condição para tal.

12- Suspender a visitação quando se perceber desinteresse.

13- A visitação a enfermos em lares, hospitais ou instituição semelhante, serve para lhes levar conforto e solidariedade, sobretudo para os que se encontrem em ambiente de indigentes.

14- Na visitação a enfermos, sempre que possível( presença de médiuns de cura) buscar a sintonia com os Irmãos Maiores(médicos, irmãos da saúde) para um atendimento mais direto. Isto quando a família aceita tal atitude.

4 HOSPITAL DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Além da assistência geral, prestada nas reuniões públicas, fica instituído o tratamento especial aos enfermos. Além do extraordinário benefício que pode prestar, tem a vantagem de treinar os médiuns num tipo de atividade de maior responsabilidade.

A atividade de assistência espiritual aos encarnados de que trata o capítulo acima do Regimento interno se fará, salvo outros procedimentos complementares, da seguinte forma:

1- Será prestada em equipes , em ambientes preparado para esta atividade(hospital), com mobiliário adaptado às necessidades do atendimento devendo conter macas, cadeiras e uma mesa para secretaria e água.

2- A equipe de atendimento obedece a seguinte escala gradativa:

  • a- Auxiliar de atendimento(enfermeiro).
  • b- Médium de atendimento.
  • c- Dirigente de equipe.

3- Os participantes desta atividade devem obrigatoriamente:

  • a- Atuar nas equipes de passe.
  • b- Frequentar treinamento específico para médium de hospital (curso de passe).
  • c- Cumprir estágio orientado de adaptação supervisionado pelo Dirigente mediúnico da equipe. Este Estágio não necessita de prazo definido. O Dirigente avaliará, quando o candidato estará apto para fazer parte da equipe mediúnica de hospital, e da escala gradativa prevista no item 1.1.


4- Não é necessário que o médium de atendimento incorpore o espírito socorrista.O essencial é que os atendentes manipulem corretamente as energias necessárias, sem gestual cênico, para que a equipe espiritual realize o seu trabalho.

5- O trabalhador, novato ou antigo pode migrar de uma equipe para outra, desde que respeite este regulamento, consultando antes do Dirigente com quem quer trabalhar, sobre a existência de vaga em sua equipe e submetendo-se a novo estágio de adaptação orientada pelo Departamento Mediúnico antes da opção definitiva.

6- É expressamente proibido a qualquer Dirigente do Grupo convidar ou aliciar participantes da Escola Doutrinária a participar desta atividade mediúnica , sem a liberação dos Instrutores e antes de terem cumprido os requisitos mínimos apontados neste Documento, sob pena de denúncia ao Conselho de Dirigentes para as medidas disciplinares cabíveis.

7- Fica também proibido a qualquer Dirigente aceitar em sua equipe candidatos que não tenham antes se submetido aos procedimentos apontados no Regimento Interno e nesta Ato Administrativo.

8- As pessoas , serão acomodadas nas macas, sempre que possível, deitadas de costas. Pessoas idosas e com dificuldades motoras devem ser atendidas nas cadeiras. Os Médiuns Auxiliares tomarão o cuidado de manter sempre todas as macas ocupadas para agilizar o rodízio de atendimentos.

9- Serão atendidas tantas pessoas quanto possível no espaço de 2 horas.

10- Crianças devem estar acompanhadas de um adulto responsável. É conveniente, também, atender simultaneamente o grupo familiar, quando se apresentarem em mais de uma pessoa.

11- Deve-se cuidar para que se dê prioridade no encaminhamento às pessoas idosas, portadoras de necessidades especiais, grávidas e mães com crianças.

12- O retorno do paciente compete ao dirigente definir.

13- Serão bem aceitos os pedidos de “atendimento por ponte”, quando for absolutamente impossível a presença do necessitado.

14- Nenhum médium de atendimento está autorizado a atender sozinho na sala principal ou em outra, por motivos óbvios.

15- Nossa casa tem atendimento hospitalar no noturno e no vespertino, sendo que cada um tem um responsável . A responsabilidade geral é do dirigente espiritual.

16- O uso de GUARDA-PÓ BRANCO é obrigatório nesta atividade, podendo ser substituído, no período de verão, por camisa ou camiseta branca.
        Obs.: Busquemos a simplicidade, nada de empregos de luvas, máscaras, boinas, ou ternos brancos como se fosse um hospital terreno. Não esqueçamos, na doação de energia, certos tecidos bloqueiam a fluência da energia...
        Nossa casa cobra mensalidade dos obreiros, gastos com enxoval desnecessário acarreta despesas que nem todos podem cobrir.
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Ocorrências não previstas neste regulamento serão apreciadas e decididas pela Diretoria da casa.

Este regulamento entra em vigor nesta data:

Porto Belo - SC
10 de março de 2012

Alexander Feldmann (Presidente)

Ademar Dias (Dirigente espiritual)
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Atendimento no bioenergético (ADENDO, 30 de julho 2013)

1- Este departamento está em período de implantação, logo que o processo esteja melhor definido, regularizaremos a atividade. No momento, é da competência do dirigente espiritual.


SUPLEMENTO

1 CONDUTA ESPÍRITA NA CASA

a- Desaprovar a conservação de retratos, quadros , legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos.

Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações.

b- Nas reuniões doutrinárias, usar o bom-senso quanto aos peditórios para angariar fundos, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.

A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo.

c- É de bom alvitre o cuidado que devemos ter na forma de nos trajar. Decotes, saia curta devem ser evitados para impedir constrangimentos, no passe, à mesa mediúnica...

d- Alertamos os irmãos para que a ausência a três reuniões, evitem o re-ingresso às atividades mediúnicas antes de estarem presentes há duas reuniões doutrinárias.

2-ENFEITES, QUADROS, DIZERES , ESCRITOS

a- Uma casa de trabalho espírita é um local onde colocamos a alma e o coração a serviço do Cristo. Natural, portanto, nos empenhemos em mantê-la da melhor forma ao nosso alcance. Cumpre-nos manter a casa limpa, arejada, agradável dentro da maior simplicidade, sem cair no desleixo.

b- Busquemos evitar a idolatria. Entrando numa casa espírita e vendo-a de paredes limpas, o frequentador é levado a entender que ali é um local de trabalho totalmente espiritual: concentração, prece, elevação de pensamento.
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FONTE DE PESQUISA: O regimento interno de Atividades do Centro Espírita Obreiros da Nova Era de Lages.