Considerações e Conceitos
Historicamente, a terapia magnética pode ser considerada como uma das mais antigas formas de curar que a Humanidade conheceu.
Historicamente, a terapia magnética pode ser considerada como uma das mais antigas formas de curar que a Humanidade conheceu.
Em “Desobsessão
e Apometria”, Vitor Ronaldo Costa orienta que “os fenômenos magnéticos servem de alicerce às manifestações espíritas;
e a interligação é tão acentuada que se
torna impossível falar de um sem
mencionar o outro. Desde tempos imemoriais, o magnetismo humano tem sido o
instrumento de excelência, implícito nos procedimentos não ortodoxos, voltado
para os campos da cura. A imposição de mãos, com a finalidade de se obter o
alívio das dores humanas, tanto era praticado no velho Egito quanto na
Palestina contemporânea de Jesus.”
A partir do Século XVIII, com o advento da Doutrina
Espírita e estudos do médico alemão Franz Mesmer, o magnetismo passou a fundamentar todo o acervo de fenômenos
mediúnicos, analisados por Allan Kardec.
Dentro desse contexto, falar em fluídos, mediunidade, passe, água
fluidificada, preces e irradiações – e, inclusive, em Apometria – é falar
em Doutrina Espírita conciliada a técnicas fundamentadas no magnetismo.
Para compreender magnetismo, basta entender que, quando duas mentes entram em
sintonia - uma de forma ATIVA e outra de forma RECEPTIVA – cria-se uma corrente
mental fluídica, cujo efeito permite que o ATIVO exerça influência sobre o
RECEPTIVO. Daí, o conceito: Magnetismo é
o processo através do qual um indivíduo – na condição de emissor – transmite
energias capazes de atuar sobre todos os Corpos Sutis de outro indivíduo; agora
na condição de receptor.
Trata-se, portanto, de uma transfusão energética, em âmbito psico-físico; e que resulta na
troca de elementos vivos e atuantes; representando recurso fundamental no
equilíbrio e harmonização do Perispírito.
É muito importante lembrar aqui, que o caráter
benéfico ou nocivo dessa transfusão
energética vai depender da qualidade da vibração, gerada pela força mental
empregada pelo emissor.
No âmbito da Doutrina Espírita, evidencia-se a
tendência de conciliar a prática magnética com o sentimento de religiosidade;
embasado nos ensinamentos do Evangelho: “Curai
os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios.
Daí de graça o que de graça recebestes.”
Há quem pense, entretanto, que com essas palavras,
Jesus estava concedendo a seus discípulos, poderes especiais para operar curas,
aparentemente, miraculosas. Puro engano. Ele estava apenas alertando para uma potencialidade adormecida em nós. E que só cabe, unicamente, a nós despertá-la.
É importante ressaltar que significativa parte da
população sequer imagina ser portadora da faculdade magnética e, por
conseqüência, desconhece as propriedades curativas do magnetismo humano; ao
alcance daqueles que desejam praticá-lo. Sendo assim, o que Jesus apontou foi
essa possibilidade do indivíduo, uma
vez imbuído do sentimento de fraternidade e amor incondicional, exercitar a
terapêutica magnética, utilizando-se da imposição das mãos.
Por outro lado, o daí de graça o que de graça recebestes, vem reafirmar a máxima
cristã da Caridade, ou seja, a gratuidade dos benefícios concedidos, em seu
nome, através da mediunidade curadora. E quando ao magnetismo curador, Jesus apenas se referiu a algo que já se
encontra ao alcance de todos aqueles que manifestam boa vontade e amor ao
próximo. Como já vimos, são potencialidades que já possuímos; e que aguardam,
apenas, o momento do despertar;
através do estudo e da prática; em um compromisso único de doação e amor ao
próximo.
O estudo teórico, aliado à prática, potencializa o
passista no que tange ao conhecimento do magnetismo
e seus efeitos; permitindo um melhor direcionamento dessa energia; e
contribuindo para o aperfeiçoamento da terapia magnética.
PASSE MAGNÉTICO:
Entende-se por passe
magnético uma modalidade de auxílio e
socorro aos que sofrem de moléstias do Corpo e do Espírito; através da doação
voluntária de fluídos salutares e curativos; objetivando a cura, a harmonização
e o reequilíbrio do indivíduo.
O passe atua,
diretamente, no Perispírito do receptor; agindo de três formas distintas:
Revitalizador Energético: Repõe as energias perdidas
Limpeza: Dispersa os
fluídos negativos contraídos e acumulados
Equilíbrio: Auxilia na
cura de enfermidades, a partir do reequilíbrio do Perispírito.
FUNDAMENTOS E OBJETIVOS:
Não é de hoje que o magnetismo – e isso inclui a prática do Passe – vem sendo utilizado
com a finalidade terapêutica de vencer doenças de toda ordem. No entanto, para
que a técnica apresente efeitos significativos, é preciso atender a alguns
princípios fundamentais:
Pensamento e Vontade: “Existindo no homem a vontade em
diferentes graus de desenvolvimento, em todas as épocas, sempre serviu para
curar quanto para aliviar.” (Allan Kardec. Revista Espírita, Janeiro de 1864.)
Pensamento e Vontade caminham juntos na técnica do
Passe Magnético. A transmissão fluídica, portanto, não obedece apenas ao gesto
mecânico de impor as mãos sobre o receptor. É preciso algo muito mais profundo,
em essência. A operação é de natureza mental, com repercussão nos campos
astral, etérico e físico. Isso leva a concluir que o intimo querer do magnetizador é fator primordial no sucesso ou
infortúnio da técnica.
Por outro lado, a ação do magnetismo no organismo humano é tão dinâmica quanto profunda; e
pode ser comparada à ação de um agente químico capaz de alterar a intimidade da
célula. Sob ação magnética, as moléculas orgânicas “não-saudáveis” passam a ser
substituídas por moléculas vibratoriamente saudáveis; a tal ponto de,
gradativamente, restabelecer a saúde.
Prece e Ação dos Espíritos: “A prece, que é um pensamento,
quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito da magnetização, não
só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma corrente
fluídica saudável.” (Allan Kardec. Revista Espírita, Setembro de 1865.)
De acordo com Geraldo Serrano, a prece faz com que consigamos tudo: curemos a nós mesmos; resistamos
às maiores tentações; ultrapassemos os maiores perigos; e que encontremos
Deus em qualquer lugar.
Em “Mecanismos
da Mediunidade”, André Luiz orienta que “(...)
em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista, buscar na prece
o fio de ligação com os planos mais elevados da Vida; porquanto, através da
oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres
da Providência Divina; a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante
do Eterno Bem.”
Da mesma forma, cabe ao receptor manter o pensamento elevado, buscando entrar em sintonia
com o Plano Maior, colaborando na transfusão energética. Há de se notar, no
entanto, que nem sempre as vibrações conseguem penetrar no organismo; por conta
de alguns aspectos que André Luiz esclarece: “Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não
alcançavam a mais leve melhoria. As irradiações magnéticas não lhes penetravam
o veículo orgânico. Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez
esperar.
- Por que ?
–Falta-lhes o estado de confiança – esclareceu o orientador.
– Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?
– Ah! sim. Em fotografia precisamos de chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportamos ao fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17.)
– Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?
– Ah! sim. Em fotografia precisamos de chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportamos ao fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17.)
PASSE MAGNÉTICO LONGITUDINAL:
Existem vários tipos de Passe e qualquer um deles
funciona, quando praticado dentro dos princípios de doação e amor
incondicional; em ambiente impregnado de Paz, Luz e Harmonia.
Dentro do nosso trabalho, utilizamos o PASSE
MAGNÉTICO LONGITUDINAL, ou seja, aquele aplicado ao longo do corpo, de cima
para baixo; A base fundamental dessa aplicação é a formação de uma corrente
fluídica que, veiculada pelas mãos do passista, atuam em todo o campo
vibratório do receptor.
O passe
longitudinal movimenta os fluídos e os distribui; e quando ultrapassam as
extremidades, os descarregam. É basicamente no movimento que esse tipo de passe
se diferencia do tradicional, comumente aplicados com as mãos fixas em apenas
um ponto.
O PASSE LONGITUDINAL EM CINCO PASSOS:
Abertura dos Chacras, em movimento longitudinal.
Limpeza dos Chacras.
Energização dos Chacras, conforme giro de cada um.
Harmonização dos Chacras
Fechamento dos Chacras, sobre o Coronário
PRINCIPAIS CHACRAS:
CORONÁRIO: Parte superior central da cabeça.
FRONTAL: Terceiro Olho, localizado entre as sobrancelhas.
LARINGEO: Pescoço, altura da garganta.
CARDÍACO: Coração
ESPLÊNICO: Região abdominal, Baço
UMBILICAL: Abaixo do Umbigo.
BÁSICO: Base da coluna, órgãos genitais.
RESPONSABILIDADE E CONDUTA DO PASSISTA:
O
passista deve tomar certas providências em relação à sua própria
conduta, pois a mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros
de forças, os quais canalizam as energias que os seus pensamentos,
somados aos seus sentimentos, direcionam. É bom não esquecer que o
passista é doador de fluidos aos que sofrem. A troca de fluidos entre as
pessoas é lei de equilíbrio.
Todavia,
é indispensável saber o que estamos recebendo e ofertando, e quais os
valores que oferecemos e que nos são oferecidos. Não basta ter vontade -
que é o primeiro passo para esse trabalho no bem -, é preciso
compreender o que deve e como deve ser feito, para melhor fazer,
mantendo a consciência harmoniosa e pacificada.
André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII)
O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. É preciso entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, conscientes de que, se doarmos Luz, ficaremos inundados de claridade; mas se oferecermos sombras, sofreremos suas conseqüências decorrentes.
André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII)
O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. É preciso entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, conscientes de que, se doarmos Luz, ficaremos inundados de claridade; mas se oferecermos sombras, sofreremos suas conseqüências decorrentes.
HIGIENE PESSOAL: Duas razões básicas impõem cuidados quanto à higiene corporal do passista:
a)
os desequilíbrios a que submetemos o corpo físico são refletidos no
perispírito, contribuindo para uma má qualidade dos fluidos a serem
transferidos;
b) os odores próprios da falta de higiene desarticulam a capacidade de concentração mental necessária ao receptor do passe.
VESTUÁRIO: Boa parcela dos encarnados ainda enfrenta problemas relacionados à área da sexualidade, pelo que o uso de determinadas roupas funciona como catalizador de pensamentos abusivos que distoam completamente da serenidade requerida para a câmara de passe, o que conduz à recomendação para observarmos a cautela quanto ao vestuário a ser utilizado no dia-a-dia.
b) os odores próprios da falta de higiene desarticulam a capacidade de concentração mental necessária ao receptor do passe.
VESTUÁRIO: Boa parcela dos encarnados ainda enfrenta problemas relacionados à área da sexualidade, pelo que o uso de determinadas roupas funciona como catalizador de pensamentos abusivos que distoam completamente da serenidade requerida para a câmara de passe, o que conduz à recomendação para observarmos a cautela quanto ao vestuário a ser utilizado no dia-a-dia.
ALIMENTAÇÃO: Pela
questão 723 de "O Livro dos Espíritos", deduz-se que "permitido é ao
homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde". Neste
capítulo, cada um deve observar-se detidamente, sabendo já que todo
excesso é tão mais prejudicial ainda que a relativa escassez alimentar.
TABAGISMO:
Os resíduos do fumo no organismo desarmonizam o campo vibratório e
lesionam o perispírito do passista e, por conseqüência, repercutem no
corpo material. A responsabilidade do passista tem de levá-lo a reduzir
ao máximo seu vício, se ainda não conseguir total abstinência, fazendo
com que não fume ao menos três (3) a quatro (4) horas antes do trabalho
no passe.
DROGAS: O usuário de qualquer tipo de tóxico não deve participar das tarefas de doação fluídica.
ATMOSFERA FLUÍDICA:
A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre
elemento dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém
através do passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a
melhoria de sua psicosfera, através de todos os meios ao seu alcance.
O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para alcançar esse objetivo.
O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para alcançar esse objetivo.
SEXO: A
vida Sexual a nível mental influencia o desempenho do passista, pois o
pensamento atrai energias positivas ou negativas, conforme o que se
pensa. A grosso modo, seria muito bom, principalmente, no dia da tarefa,
manter a "casa mental" adequadamente limpa e harmonizada.
Nenhum artificialismo, porém, há de impor-se como regra de uso. Há circunstâncias especiais para atender, porém, desde que o sexo seja fundamentado no amor, no respeito e na responsabilidade pelos sentimentos e pela individualidade do parceiro, não pode haver qualquer incompatibilidade entre a sua prática e o exercício do passe.
AGITAÇÃO: Quando a pessoa abarca mais compromissos do que pode dar conta, deve se conscientizar de fazer o que lhe é mais importante, para fazer bem. A tarefa do passe exige presença assídua e dedicação. Normalmente é preferível não contar com um passista do que raramente contar com ele.
TRABALHO E REPOUSO: O trabalho diário do passista deve ser metodizado, sob pena de prejudicar a reserva dos bons fluidos. O repouso para dormir precisa ser no mínimo de seis (6) a sete (7) horas por noite, para que o organismo não se ressinta de fadigas não reparadas, levando em conta também que o excedente desse tempo pode ser considerado supérfluo e prejudicial.
IDADE:
Durante o passe, há um acentuado desgaste energético do passista e,
embora em um corpo saudável e equilibrado a recuperação seja rápida, é
desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito
idosas. Não é possível estabelecer limites muito rígidos, já que cada
organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se a
atividade para menores de dezoito (18) e maiores de setenta (70) anos.
MEDIUNIDADE OSTENSIVA: Desde que observados os períodos de descanso para reposições fluídicas, o médium que participa de reuniões mediúnicas pode dar passes. No entanto, como a tarefa do passe não exige qualquer tipo de mediunidade ostensiva, é sempre um gesto de amor dar preferência a tarefeiros que não apresentem os requisitos para a mediunidade.
MEDIUNIDADE OSTENSIVA: Desde que observados os períodos de descanso para reposições fluídicas, o médium que participa de reuniões mediúnicas pode dar passes. No entanto, como a tarefa do passe não exige qualquer tipo de mediunidade ostensiva, é sempre um gesto de amor dar preferência a tarefeiros que não apresentem os requisitos para a mediunidade.
OBSESSÃO:
A condição de passista não isenta da possibilidade de desequilíbrios e
muito menos das obsessões. Diante das primeiras evidências de uma
situação dessas, é imperiosa a interrupção dos trabalhos de passe,
ocasião em que o passista passa à condição de paciente, devendo
submeter-se então ao tratamento re-equilibrante e desobsessivo. É grande
a responsabilidade do passista, porque, se não evitar o exercício do
passe, insistindo em executá-lo, poderá transferir para o paciente,
aspectos do seu desequilíbrio.
QUANTIDADE E FREQUÊNCIA: Ao contrário do que muitos possam pensar, dar passe não gasta energia nem deixa o passista fraco. Admitir que passista precisa de passe, logo após aplicá-lo em outras pessoas,
é admitir a formação de um círculo vicioso, onde sempre alguém acabará
prejudicado em seu potencial energético. Quem irá energizar o último,
logo depois dele atender o penúltimo? À bem da verdade, essa crença
decorre do desconhecimento da técnica do passe; bem como de tudo o que
acontece, no Mundo Invisível, no momento da prática. Ao doar seus
recursos, o organismo do passista se recupera por si só; contando também
com o auxílio dos Técnicos Espirituais que, ali presentes, limpam e
revitalizam os médiuns. Em caso de indisposição física, aconselha-se ao
passista que não se habilite para a atividade, naquele dia; pois não
estará praticando um ato de caridade ao exceder à sua capacidade física.
Isso pode até representar o oposto, à medida que o trabalhador
esgotado deixará de proporcionar as energias restauradoras de que tanto
necessitam aqueles que aportam em uma Casa Espírita.
OUTRAS ATIVIDADES:
Cabe
ao médium passista colocar-se à disposição não apenas para a aplicação
do passe; mas também colaborar com outras atividades, no momento da
organização e preparação dos trabalhos. Citamos algumas: arrumar ou
recolher as cadeiras; disponibilizar os copinhos e providenciar a água;
organizar a fila para o passe, chamando as pessoas, conforme o número
de passistas disponíveis; oferecer água fluidificada ao final de cada
sessão. Todas essas atividades representam, sem sombra de dúvidas, um
ato de doação; desde que realizados com AMOR. Sem ele, nada acontece !
Conteudo retirado do site http://mediunidadeeapometria.blogspot.com.br/